Amor, um jogo de egoísmo!
As pessoas não estão prontas a dar, apenas a receber. Só estão dispostas a serem os beneficiários. Querem luz, mas oferecem escuridão; Querem atitudes, mas limitam-se em proferir palavras que pairam no vento; Querem voar, mas cortam-te as asas; Querem o verão, mas abandonam-te no inverno, com frio, os ossos congelados de angústia e o corpo imóvel, algemado a um amor destrutivo. Nem um cobertor que fará lareira para aquecer, a não ser fazer-te os troncos debaixo da lareira e deixar queimar até não passares de uma mera cinza. E que cinza acende um fogo? Nenhuma! Só são despejadas por aí, sem que ninguém note. Tudo não passa de um jogo de egoísmo, plantam flores juntos mas não são apreciadas a dois, o mais provável é serem arrancadas por outro e oferecidas a uma outra. Portanto, tu que estás a porta, consigo ouvir o teu sussurro, mas diz-me de quem tiraste as flores murchas que a mim trazes? De quem tiraste o sol que a mim prometes? De quem é o cobertor que pousas em mim? De que